Síndrome da gordura dolorosa: causas, sintomas e tratamento da condição que costuma afetar mais mulheres

A síndrome da gordura dolorosa, também conhecida como lipedema, é uma condição crônica que afeta aproximadamente 10% da população mundial.

Ela é caracterizada por afetar principalmente as mulheres e está associada aos hormônios progesterona e estrogênio.

Esta doença, que só foi reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em meados de 2022, apesar de ter registros datados desde 1940, tem um impacto significativo na vida das pessoas que a enfrentam.

Ela se manifesta principalmente nas regiões dos braços, quadris e pernas, causando desconforto e limitações na rotina diária.

Uma das características marcantes do lipedema é que, ao contrário da gordura comum, ele não costuma desaparecer com dieta e exercícios físicos.

Isso ocorre porque a doença afeta o tecido adiposo de forma única, levando a inflamações, dores e uma sensação de peso nas áreas afetadas.

Esses sintomas podem dificultar a mobilidade e causar desconforto considerável.

Por muitos anos, o lipedema foi erroneamente confundido com obesidade, levando muitas pessoas a não receberem o tratamento adequado.

Isso resultou em desafios diários significativos para aqueles que vivem com a doença.

Acredita-se que o lipedema tenha uma base genética, sendo influenciado pelos hormônios progesterona e estrogênio, que estimulam certos grupos de células a se inflamarem mais do que o normal.

Isso resulta em um acúmulo anormal de gordura nas áreas afetadas e uma série de sintomas, incluindo varizes visíveis, manchas na pele, dor nas articulações e desconforto ao toque.

A abordagem principal para o tratamento do lipedema envolve cirurgia, que visa remover o excesso de gordura acumulado nas áreas afetadas.

Além disso, uma dieta anti-inflamatória é recomendada para ajudar a controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida das pessoas afetadas.

Em resumo, o lipedema é uma condição crônica que afeta principalmente as mulheres e está relacionada aos hormônios progesterona e estrogênio.

Ela pode causar uma série de sintomas desconfortáveis e limitações na vida diária.

Embora tenha sido subdiagnosticado no passado, o reconhecimento da doença pela OMS é um passo importante para garantir que as pessoas afetadas recebam o tratamento adequado e o apoio necessário para enfrentar essa condição desafiadora.

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