Esses dois remédios muito conhecidos podem aumentar o risco de um infarto

O risco de sofrer um infarto é uma preocupação comum para muitas pessoas, especialmente aquelas com histórico familiar ou fatores de risco conhecidos.

De acordo com um estudo recente, dois medicamentos muito conhecidos podem aumentar esse risco: o Ibuprofeno e o Diclofenaco.

O Ibuprofeno é um medicamento anti-inflamatório não esteroide (AINE) amplamente utilizado para tratar dores leves a moderadas, febre e inflamação.

O Diclofenaco é outro AINE que é frequentemente usado para tratar dor e inflamação em condições como artrite e lesões musculares.

Ambos os medicamentos são amplamente disponíveis sem receita médica.

No entanto, o estudo, publicado no European Heart Journal, descobriu que o uso desses medicamentos por longos períodos de tempo ou em doses mais altas do que as recomendadas pode aumentar significativamente o risco de infarto do miocárdio.

O estudo observou que mesmo pessoas que usavam esses medicamentos por apenas uma semana tinham um risco maior de infarto do que aquelas que não os usavam.

Os pesquisadores analisaram dados de mais de 56.000 pessoas que tiveram um primeiro infarto entre 2001 e 2010.

Eles compararam esses dados com os de mais de 1,6 milhão de pessoas que não tiveram um infarto.

Eles descobriram que aqueles que tomaram altas doses de Ibuprofeno ou Diclofenaco por mais de um ano tiveram um risco aumentado de infarto em cerca de 20% em comparação com aqueles que não usaram esses medicamentos.

Os pesquisadores enfatizaram que esses medicamentos ainda são seguros quando usados ​​corretamente e em doses recomendadas.

No entanto, é importante consultar um médico antes de usá-los, especialmente se você já tem um histórico de doença cardíaca ou outros fatores de risco.

Em conclusão, o uso prolongado ou o abuso de medicamentos como Ibuprofeno e Diclofenaco pode aumentar o risco de infarto do miocárdio.

É importante seguir as instruções do medicamento e consultar um médico antes de tomar qualquer medicação, especialmente se você já tiver problemas cardíacos ou outros fatores de risco.

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