Todo início de ano, os estados brasileiros enfrentam um pico de casos de dengue, um fenômeno diretamente relacionado ao clima típico dessa época do ano.
bastante caracterizado pelo verão, quando os mosquitos transmissores do vírus da dengue proliferam-se com maior intensidade entre as pessoas.
Embora a dengue seja geralmente considerada uma doença não tão grave, ela pode causar sintomas bastante desagradáveis.
Normalmente, a infecção se resolve por si só, com recomendações médicas de repouso e aumento da ingestão de líquidos para os pacientes.
No entanto, existem formas mais severas da doença, que podem ser potencialmente fatais. Um exemplo é a dengue hemorrágica, uma das manifestações mais graves da doença, responsável por centenas de mortes anualmente.
A dengue hemorrágica não é necessariamente uma variante do vírus, mas sim uma complicação da doença, muitas vezes causada pela resposta do próprio organismo à infecção viral.
Nessa forma da doença, ocorre uma alteração nos glóbulos vermelhos, levando o paciente a ter dificuldade na coagulação do sangue. Como resultado, o paciente torna-se mais propenso a hemorragias, o que dá origem ao nome da doença.
“Pessoas que já foram infectadas com dengue no passado podem apresentar sintomas mais graves. Quanto maior a circulação do vírus, maior é o risco.
Além disso, estamos lidando com variantes do vírus, como o sorotipo 3, que não circulavam tanto há 15 anos. Portanto, há um risco real de aumento contínuo do número de casos nos próximos meses”, esclarece o Dr. David Uip.
Os sintomas da dengue hemorrágica são semelhantes aos das outras formas da doença, mas com a adição de alguns sintomas adicionais, como dor no corpo e atrás dos olhos, fraqueza geral, falta de apetite e manchas vermelhas na pele.
É crucial estar atento a sinais de sangramento no corpo, especialmente na pele e nas gengivas, bem como a presença constante de dor abdominal, que podem indicar um quadro de dengue hemorrágica.