O câncer de ovário é uma doença que muitas vezes não apresenta sintomas perceptíveis, tornando importante a realização de exames com frequência.
O diagnóstico precoce é essencial para salvar a vida, visto que somente 80% das mulheres descobrem a doença quando já está em um estado avançado.
É crucial que toda mulher tenha acesso à informação necessária sobre a doença e a importância de monitorar sua saúde.
O câncer de ovário é uma doença que afeta as mulheres e pode surgir em diferentes partes do ovário, como as células que formam o tecido ovariano ou as células produtoras de hormônios.
Essa doença é considerada silenciosa, pois os sintomas podem demorar a aparecer ou ser confundidos com outras condições.
Por isso, é importante que as mulheres realizem exames com frequência e fiquem atentas aos sinais que o corpo dá.
Os principais fatores de risco para o câncer de ovário incluem histórico familiar da doença, idade acima de 50 anos, obesidade, uso prolongado de terapia hormonal e não ter tido filhos ou ter tido o primeiro filho após os 35 anos de idade.
Porém, mesmo sem apresentar esses fatores, qualquer mulher pode desenvolver a doença.
O diagnóstico precoce do câncer de ovário é fundamental para aumentar as chances de sucesso no tratamento. O tratamento pode incluir cirurgia, quimioterapia e radioterapia, dependendo do estágio da doença.
Por isso, é importante que as mulheres fiquem atentas aos sintomas e realizem exames regularmente para detectar a doença o mais cedo possível.
Se uma mulher apresentar um ou mais dos seguintes sintomas, é importante procurar um médico para avaliar sua saúde:
1) dores constantes nas costas, sem ser causadas por problemas nas articulações e osteoporose;
2) dor no abdome e na bacia;
3) ciclos menstruais irregulares, sendo que um estudo recente mostrou que todas as mulheres acima de 55 anos têm mais probabilidade de desenvolver a doença, mas a doença pode ocorrer em meninas antes do primeiro ciclo menstrual;
4) cansaço constante, com sinais como náusea, tontura, falta de apetite e indisposição;
5) sensação de gases, que pode ser confundida com um problema digestivo;
6) dor durante a relação íntima, um forte sintoma da doença;
7) vômitos e náuseas, que podem levar a emagrecimento;
8) inchaço abdominal, semelhante ao de uma gestante;
9) crescimento excessivo de pelos ou queda de cabelo, que não são indicadores definitivos da doença, mas não devem ser ignorados;
10) prisão de ventre, com sinais como dores no estômago, dificuldade em digerir alimentos, perda de apetite e gases.
Importante ressaltar que alguns desses sintomas podem representar outras doenças, por isso, em caso de dúvidas, é fundamental consultar um médico.