6 consequências do hábito de roer as unhas que mostram por que você precisa parar imediatamente

Roer as unhas é um hábito comum, muitas vezes iniciado na infância e que pode acompanhar a pessoa até a vida adulta. Embora pareça um comportamento inofensivo, ele está associado a diversos efeitos indesejados para a saúde, para a estética das mãos e até para o bem-estar emocional.

A ciência classifica esse costume como um comportamento repetitivo ligado à tensão e à busca inconsciente por alívio momentâneo. Isso significa que, além dos efeitos físicos, existe um impacto emocional que também merece atenção.

A seguir, conheça seis consequências importantes que mostram por que abandonar esse hábito pode transformar a saúde das mãos e melhorar sua qualidade de vida.

1. Danos ao formato natural das unhas

Roer as unhas continuamente altera seu crescimento, deixando-as:

  • fracas,

  • irregulares,

  • descamadas,

  • com tendência a quebrar com facilidade.

A região da matriz — que é onde a unha realmente se forma — pode ficar irritada e sensível. Com o passar do tempo, isso muda o jeito que elas crescem, causando falhas e ondulações. Mesmo que a pessoa tente cuidar ou usar produtos fortalecedores, os resultados podem demorar a aparecer se o hábito persistir.

2. Agressão à pele ao redor das unhas

Além da unha em si, a pele dos dedos também sofre. O ato de morder ou arrancar pequenos pedaços de pele cria irritações, machucadinhos e áreas avermelhadas. Essa região é fina e delicada, o que favorece pequenas fissuras que podem causar ardência e desconforto.

Além do aspecto estético, essas pequenas lesões tornam a pele mais sensível, especialmente ao lavar louça, usar produtos de limpeza ou tomar banho com água quente.

3. Transferência de impurezas para a boca

As mãos entram em contato com superfícies o tempo todo: maçanetas, celulares, mesas, teclados. Quando o hábito de roer as unhas é frequente, aumenta a chance de levar impurezas da superfície das unhas e da pele para a boca, algo totalmente indesejado para a saúde.

Esse comportamento pode contribuir para irritações na mucosa oral e até desconfortos gastrointestinais. Abandonar o hábito ajuda a manter a higiene e reduz esse tipo de exposição desnecessária.

4. Desgaste dos dentes

Pouca gente pensa nisso, mas os dentes também sofrem com o hábito. Forçar os dentes repetidamente para cortar a unha pode causar:

  • desgaste do esmalte

  • aumento da sensibilidade

  • pequenas fraturas

  • sensação de dor ao mastigar alimentos mais duros

O esmalte dentário não se regenera sozinho — por isso, quanto mais cedo o hábito for controlado, melhor será para manter o sorriso saudável no longo prazo.

5. Aumento do estresse e da ansiedade

Muita gente acredita que rói as unhas por causa da ansiedade, mas poucas sabem que o hábito também retroalimenta o estresse, criando um ciclo difícil de quebrar.

Isso acontece porque:

  • o ato proporciona alívio momentâneo;

  • logo em seguida, surge a frustração por ter roído;

  • isso aumenta a tensão emocional;

  • e a pessoa volta ao comportamento repetitivo.

Com o tempo, o hábito pode se tornar automático — a pessoa rói sem perceber, especialmente em momentos de preocupação, tédio, cansaço ou concentração intensa.

Quebrar esse ciclo traz sensação de controle e melhora o bem-estar emocional.

6. Impacto estético nas mãos e na autoestima

As mãos são parte importante da comunicação e da imagem pessoal. Unhas roídas podem causar desconforto em situações sociais, no trabalho ou em encontros, o que afeta diretamente a autoestima.

Muitas pessoas relatam:

  • evitar mostrar as mãos,

  • esconder os dedos em fotos,

  • sentir vergonha em reuniões,

  • dificuldade em aderir ao uso de esmaltes por causa do formato da unha.

Quando o hábito é interrompido, o crescimento saudável das unhas devolve a aparência natural e melhora a confiança.

Como começar a abandonar o hábito

Parar de roer as unhas pode ser desafiador, mas pequenas estratégias ajudam:

  • manter as unhas aparadas e limpas;

  • usar hidratantes específicos para cutículas;

  • aplicar esmaltes inibidores com gosto amargo;

  • treinar a consciência corporal para perceber o momento exato do impulso;

  • substituir o hábito por outro mais saudável, como brincar com uma bolinha antiestresse.

Além disso, observar o que desencadeia o comportamento (tédio, preocupação, longas horas no computador) facilita encontrar alternativas.

O hábito de roer as unhas parece simples, mas pode trazer vários efeitos indesejáveis para a saúde, para a estética das mãos e para o bem-estar emocional. Entender esses impactos é o primeiro passo para recuperar o controle e permitir que suas unhas cresçam fortes, bonitas e saudáveis.

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